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Brinquedos eletrônicos e tradicionais

Boneca de pano ou site das “dolls”? Qual é a preferência de seus filhos? Se você responde “ambos”, isto é ótimo, melhor ainda se eles realmente alternam suas brincadeiras entre a tecnologia e outras formas lúdicas menos “prontas”.

 

Sabemos que a TV, o computador ou os games prendem a atenção das crianças, distraem e os mantém sossegados por bom tempo. Isto não se discute, mas a preocupação de pais e pesquisadores é grande quanto a consequência e o limite dessa prática. 

 

Como em tudo relativo à educação humana, cabe aos pais direcionar o equilíbrio. E para aquelas crianças que já estão muito acostumadas com uma “telinha”, o que fazer? Estabelecer limites, sem dúvida. Mas não basta proibir, também é necessário que os pais estimulem outras possibilidades de brincar e eles próprios avaliem o exemplo que estão dando, porque a criança vai aprender rapidamente qual é a linguagem que se "fala" em casa...

 

Um exemplo disso é a família de Renata e Thiago.  Seus pais trabalham fora diariamente e as crianças ficam com os avós. Preocupados com os netos, que mal interagiam com a família, estes avós insistiram com os pais das crianças para encontrarem uma forma de convencê-los a saírem da frente da televisão e do tablet.  Os pais estabeleceram horários determinados para o uso dos aparelhos, não como castigo, mas como regra, explicando os motivos.

 

Sob vigilância dos avós, os horários foram cumpridos, o que tumultuou bastante o ambiente tranquilo das tardes. Sem gostar das novas regras, Renata e Thiago nos primeiros dias reclamaram muito e sequer sabiam o que fazer com o tempo livre. Testaram a paciência de seus cuidadores esperando que fossem ceder.

 

Aproveitando o incômodo geral, nos momentos mais neutros, os avós começaram a contar sobre brincadeiras diversas  do passado e à noite, depois da janta, os pais davam continuidade, reservando um tempinho para brincarem com os filhos, sempre de uma atividade diferente. Com certeza a novela foi abolida, mas todos perceberam que o lucro da vida em família foi maior.

 

Nenhum hábito se instala de súbito na criança  e para substituí-lo outros costumes podem ser implantados, precisando para isso do  amor, paciência e dedicação da família.

 

O lúdico estrutura a personalidade nas fases do desenvolvimento infantil, permitindo a expressão dos afetos contidos, o estímulo à imaginação, as construções cognitivas de cada etapa, a socialização, enfim, ele permeia a vida infantil como uma necessidade básica. Quanto menos “pronto” for o brinquedo, melhor para desenvolver potencialidades.

 

Os eletrônicos vieram para ficar e preparam nossos filhos para uma era nova e definitiva em nossa sociedade, contribuindo positivamente para desenvolvimento deles. O interessante é que possamos estimular para que eles sejam mais um recurso e não o único meio de distração.

 

Afinal, o ser humano é integral; mente, corpo, espírito, emoção...  Desenvolver só uma parte  é  realmente pouco para  o potencial magnífico que tem a nossa criança e  nós, cuidadores,  podemos proporcionar os meios.

Vera Estrella 

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