top of page
pexels-karolina-grabowska-4475523.jpg

Relação com o dinheiro

Para refletir sobre a relação com o dinheiro vale fazer um contato bem pessoal e histórico relativo às suas crenças sobre o assunto. Antes de continuar a leitura experimente dar uma pausa e fazer uma lista das frases que venham em sua mente quando pensa sobre dinheiro, finanças, prosperidade...

 

As nossas crenças são construídas a partir de experiências especialmente do início da vida, por situações que vivemos e em grande parte por situações que nossos pais viveram, ou não puderam viver, incluindo aí muitos dos nossos ancestrais também.

 

Sendo assim, o assunto dinheiro já vai tomando uma abrangência bem maior do que a gente costuma relacionar. É fácil pensar que tem ligação só com a escolha de uma profissão, com o gerenciamento de um negócio ou a administração da conta bancária. Mas na verdade esse tema se relaciona a tantos aspectos que neste texto só faremos uma reflexão inicial. E tudo é tão pessoal, cada situação é tão particular que eu prefiro levantar mais perguntas do que afirmações.

 

A forma como sua família de origem lidava ou lida com o dinheiro é como você lida ou gostaria de lidar? Houve situações de perdas significativas, de falência, de heranças indevidas, de algum mal em função do enriquecimento ou sucesso financeiro de alguém? E brigas, aconteciam discussões em casa por causa de dinheiro?

 

Sabia que tudo o que aconteceu no seu sistema familiar e que não foi reconhecido, incluído, honrado, acolhido, elaborado, costuma se fazer presente novamente para que o sistema se reorganize?

Esta é uma lei sistêmica natural de pertencimento. Berth Hellinger, uma alma linda e sábia, que viveu entre nós até este ano de 2019, apresentou a Constelação Familiar que é um método que nos possibilita constatar essas leis sistêmicas na prática. O pertencimento fala disso; tudo e todos precisam pertencer e o que é excluído volta pela força do amor. Então, se em sua família há emaranhamentos sistêmicos, até por várias gerações,  sim, você pode estar atrelado a isso sem conseguir viver a totalidade de seus recursos pessoais.

 

Ao ficarmos em paz com nosso sistema de origem entramos numa possibilidade de vibrar na gratidão a tudo e todos que nos rodeia. E aí vale um destaque especial para “tomarmos” a vida que veio da mãe e do pai, simbolicamente na nutrição e na força. Tomar é ativo, é sentir-se grato e honrar a vida que nos deram, independente de como ela se deu. Que preço tem sua vida?

 

Aí eu pergunto; você ainda está julgando e guardando mágoas de seus pais por eles terem sido apenas humanos com suas histórias próprias? Como quer que a abundância flua se não se sente rico pelo o que recebeu? Se ainda está se achando pobre e pensando que deveria ter tido outra vida e outros pais, você ainda não tomou o básico. Como quer passar para a outra fase?

 

Nesse sentido exercitar a abundância sobre absolutamente tudo o que você tem é fundamental. O sentimento de ser farto, pleno, abundante passa por um treino profundo de não apenas valorizar tudo o que a vida te entregou, mas também honrar, fazer algo de bom com sua vida, com cada centavo, com sua saúde, com o alimento, com cada dia novo e com o tempo precioso que você desfruta!

 

Outro questionamento que acho importante é sobre o que você faria hoje se tivesse uma situação financeira ideal. Quais são as metas diante disso? Elas beneficiam apenas seu enriquecimento ou isso poderia gerar um bem coletivo? Será que sua alma precisa mesmo desse caminho? Chamo de alma aqui a sua totalidade, ou seja, seu ser integral onde está incluído também o inconsciente. O que sabemos conscientemente sobre nós mesmos é muito pouco.

 

O dinheiro é uma energia boa que deve fluir de forma sagrada, a serviço das necessidades do self. Por mais que você queira ficar rico, se o self não tem esse propósito para a sua existência, para o que você veio construir aqui, então o caminho pode até ser um pouco alterado, mas não é simples, requer grande autoconhecimento.

 

Gosto de pensar também em propósitos verdadeiramente nobres e coletivos. Essa vida é muito curta, encantadora, complexa, e vivemos imersos num coletivo tão diverso que acho incrível pensar em enriquecimento ligado apenas às satisfações imediatas do ego. Você pode até viver apenas rodeando seu umbigo e inflando seu ego, mas esteja certo de que isso tem um tempo bem limitado e o preço pode nem ser perda financeira, mas qualquer outra situação que reequilibre sua energia e o coloque de volta no rumo da alma.

 

Mais uma reflexão interessante é a que se trata das dívidas e do consumismo! Você costuma consumir como se não houvesse amanhã? Ainda está “mamando” o planeta como um bebê desesperado? Não percebeu que isso não combina mais com a evolução planetária? Para que o universo traria mais dinheiro ainda à você? E suas dívidas, são muitas? Você é do tipo que pechincha tudo como se fosse um pobre carente ou honra o trabalho dos outros? Lembre que negociar é diferente de pechinchar! E as contas, você paga em dia cada uma? Se não, acha mesmo que esse padrão vai mudar se enriquecer? Provavelmente se gasta além do que pode você está preso numa carência que não vai mudar com o enriquecimento! Desde o zelo com cada nota arrumadinha na sua carteira até o ato de pagar a alguém e os sentimentos que envolvem isso, tudo está relacionado com sua postura diante dessa energia amorosa que deve ser a do dinheiro. Ainda nessa perspectiva, lembre-se da constante lei de ação e reação em que vivemos inseridos e reflita sobre a generosidade! Ela é permanente em sua vida? Se custa a dar, ou dá com pena, provavelmente vai custar a receber...

 

Pois é, são múltiplos os fatores que atravessam esse tema. Nessa pequena reflexão não pretendo abordar tudo, mas creio que já temos algo para começar a trabalhar internamente se realmente queremos nos apaziguar com a linda energia chamada dinheiro, em busca de uma vida financeira ideal para a alma! Fica o convite!

Vera Estrella 

Entre em contato pelo WhatsApp  
e agende a sua sessão.

Vera Estrella

21 98891-8805

Todos os direitos reservados  © .Vera Estrella — 2024 

bottom of page